Minha terra tem palmeiras
e nada mais.
Nem homens e animais,
Nem homens e animais,
para se falar em existência;
uma terra em que se ouve
o murmúrio dos mortos
e o grito do silêncio.
Lá não há
sabiás pra gorjear,
muito menos os humanos
para calar o canto
de qualquer pássaro.
Minha terra tem mato e tem pó,
tem o brilho do sol
e o brilho do luar,
as árvores dançando ao vento
e ninguém pra admirar.
Esta terra de cá
tem muito mais
do que poderia ter;
tem gente demais,
tem animal demais
e pouco silêncio.
Esta terra de cá
tem pessoas que não
se entendem,
tem pouca sinfonia,
tem pouca suavidade,
e ninguém sabe quem é.
10/08/2010
3 comentários:
Curti seus textos.:D
Mandei um email pra ti nesse do blog.
"e ninguém pra admirar".
a vida tá assim, passando rápido e ninguém tem tempo para ela. ninguém tem tempo para viver, ora pois. tsc, tsc.
...
meu beijo, Leandro. =*
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