branca pele sobre terra,
transformada em rasuras,
se espalha pelas pedras.
que perguntas ecoadas
pela boca tua se desfaz
destrancadas vozes cruas
em noites, tempos atrás?
tantos verbos e carne
que na cama se transformam
em lamúrias sibilantes,
se derramam em tudo o mais.

branda lua branca
não se esqueças das tantas
horas feitas de mantras;
lua alva planta
com carinho e canta
claros versos em ardor;
vai e grita todas as dores
saídas de seus cálidos lábios
durante todas as noites.
por fim se lança ao mar
que engole os minutos,
os mastiga em miúdos:
sangue e água nunca mais.
31/08/2010
Um comentário:
me senti embalada... que delícia!
adorei!
bjks, mi amor!
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